Quando há a necessidade de uma intervenção cirúrgica para tratar uma patologia, muitas pessoas ficam com medo e resistentes em realizar o procedimento, não é verdade? Nesses casos, o tratamento ortomolecular pode ser uma boa alternativa. Você já ouviu falar nessa forma de tratamento? Neste post, entenderemos quais são as situações em que ele é indicado e como é realizado. Acompanhe!
O que saber sobre o tratamento ortomolecular?
O procedimento surgiu na década de 50, quando psiquiatras desenvolveram uma terapia à base de vitamina B3. Como os resultados foram positivos, outros tipos de vitaminas e minerais passaram a ser testados. Em dado momento, os testes começaram a ser feitos com biomoléculas — uma substância química formada por carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio. Nascia, então, a medicina ortomolecular. O princípio fundamental desse tipo de tratamento é a redução dos radicais livres que o corpo fabrica naturalmente durante a vida, uma vez que eles são responsáveis pelo desequilíbrio químico e pelo envelhecimento celular. Entre os principais causadores dos radicais livres estão o tabagismo, a poluição, o estresse, os maus hábitos alimentares, o excesso de esforço físico e a exposição a produtos químicos.Para quais casos o tratamento ortomolecular é indicado?
A medicina ortomolecular não faz milagres e também não é uma opção de tratamento estético. Pelo contrário, ela deve ser levada a sério e sua aplicação depende da análise do histórico do paciente, do seu estilo de vida, entre outros fatores. Conheça algumas de suas indicações:- bronquite, rinite e asma: para combater a infecção respiratória, o organismo produz uma grande quantidade de radicais livres. A medicina ortomolecular atua na aplicação de antioxidantes para neutralizar esses radicais, aumentando a imunidade do corpo;
- diabetes: o organismo do diabético é repleto de radicais livres. Assim, o tratamento ortomolecular é realizado para eliminar os metais tóxicos do organismo e repor os antioxidantes. Em alguns casos, o paciente deixa até de usar a insulina;
- mal de Alzheimer e Parkinson: para esses casos, a medicina ortomolecular atua na prevenção, fornecendo ao organismo uma proteção extra contra as toxinas;
- câncer: a terapia ortomolecular atua na complementação do tratamento oncológico e ajuda a reduzir os efeitos da quimioterapia e da radioterapia;
- obesidade: nesses casos, a medicina ortomolecular busca promover a reeducação alimentar do paciente, a suplementação dos nutrientes que estão ausentes, redução da ansiedade e da compulsão por doces.
Qual é a proposta da terapia ortomolecular?
Por não ser um tratamento invasivo e nem agressivo ao paciente, muitas pessoas desejam ser submetidas à terapia ortomolecular. Por isso, é importante conhecer a proposta do tratamento. A medicina ortomolecular está baseada nos seguintes princípios:- identificação precoce da oxidação das células;
- avaliação integral do paciente;
- Desenvolvimento de hipóteses para verificar qual a relação dos exames com o estresse oxidativo;
- considerar a influência que o ambiente exerce na saúde do paciente;
- aplicação em todas as fases da vida — crianças, adolescentes, adultos, gestantes e idosos;
- a saúde do paciente é tratada como um todo;
- atendimento e tratamento individualizado.