7 fatores de risco para a Síndrome Metabólica

7 fatores de risco para a Síndrome Metabólica

A síndrome metabólica também é conhecida como síndrome plurimetabólica, ou síndrome X. Ela é resultado do estilo de vida contemporâneo, em que as pessoas não comem direito e não praticam atividades físicas, ficando, assim, obesas e com doenças de diversos tipos. 

Na condição, o organismo fica resistente à ação da insulina e, assim, o pâncreas fica sobrecarregado por ter que produzir este hormônio em maiores quantidades. Dessa forma, a síndrome metabólica é caracterizada pela associação de fatores de risco para doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco, derrames cerebrais, diabetes, pressão alta e outras doenças periféricas. 

Sintomas da síndrome metabólica

Os sintomas da síndrome metabólica estão relacionados às doenças associadas, tais quais o ganho de peso, dores articulares por compensação e sobrecarga, roncos, ovários policísticos e perda da libido. Além disso, tonturas são frequentes, assim como dores de cabeça, mal estar, cansaço, zumbidos nos ouvidos, boca seca e aumento da sede. 

Alguns pontos de alerta são o aparecimento de acrocórdons, que é crescimento da pele do pescoço, levando ao aparecimento de sinais que parecem verrugas escurecidas. Também pode ocorrer a acantose nigricans, ou escurecimento da pele, também chamado de hiperpigmentação. Isso ocorre em regiões de dobras, como a parte interna dos cotovelos, axilas e pescoço.

É bom ressaltar que isso aumenta as chances de derrames e infartos. Fique de olho!

Fatores de risco para a síndrome metabólica

Os fatores de risco mais comuns da síndrome estão relacionados ao ganho de peso, que desenvolvem outras condições mais agravantes, tais como:

1# Obesidade

A obesidade é o maior fator de risco para a síndrome metabólica, especialmente a obesidade central ou periférica, que se associa à presença de gordura visceral. Sendo assim, o indivíduo possui grande quantidade de gordura abdominal. Assim, em homens a cintura fica com mais de 102 cm e nas mulheres maior que 88 cm. 

2# Processos inflamatórios

O processo inflamatório está associado à obesidade e se caracteriza pela secreção de substâncias pelo tecido adiposo. Isso aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

3# Intolerância à glicose

A obesidade está relacionada à diabetes, uma vez que pessoas com síndrome metabólica possuem glicemia em jejum na faixa de 100 a 125, ou por glicemia entre 140 e 200 após administração de glicose.

4# Hipertensão arterial

Geralmente, pacientes com a síndrome possuem valores de pressão iguais ou acima de 14 por 9 – 140 mmHg por 90 mmHg. 

5# Colesterol ruim alto e colesterol bom baixo

O nível de lipoproteína de alta densidade – também conhecido como HDL ou colesterol bom -, é de 40 mg/dl, ou menos, nos homens ou 50 mg/dl, ou menos, nas mulheres.

6# Aumento dos níveis de triglicérides

Além disso, o nível de triglicérides no sangue em jejum fica, na maioria dos casos, igual a 150 mg/dl ou maior.

7# Outros fatores de risco para a síndrome metabólica

Ademais, também são fatores de risco da síndrome metabólica:

  • aumento do ácido úrico;
  • microalbuminúria, que é a eliminação de proteína pela urina;
  • favorecimento da coagulação do sangue;
  • resistência à insulina por causas genéticas.

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